Tudo mexe nos textos de hoje,
a começar pelos personagens principais:
Espírito, Deus na construção de mim, no que me faz respirar e mover,
Palavra, dom de si, comunicação de si.
Tudo é envido, e o envio é sempre para outros, para o cuidado de outros.
É este o sentido da Páscoa que celebramos sempre que rasgamos o pão na mesa do encontro.
João apresenta Jesus como “luz”, que faz ver quem o enviou.
É essa luz que nos surge como última palavra sobre o túmulo,
sobre “os túmulos”, sobre as sombras, sobre os medos.
É esta luz que queremos que seja páscoa em nós,
que nos limpe o olhar para vermos Deus no outro,
e que ilumine o mundo com os gestos e palavras de quem busca o Deus da Verdade, da Bondade, da Beleza.