Lucas apresenta-nos a intervenção de Estêvão,
a única, imediatamente antes de ser assassinado.
Neste quadro assistimos a um movimento performativo.
Estêvão – “o coroado”; o primeiro mártir apresentado nos textos das origens do cristianismo;
um cristão “crístico” – devolve o Espírito, devolve o sopro, devolve o hálito,
devolve o alento, devolve o Deus-Agente em nós.
Devolve a vida ao autor da vida,
devolve o tesouro de vida que rendeu cem por um em cada oferta de si.
Essa é a linguagem da semente que destruída germina,
essa é a linguagem do pão que rasgado, repartido, sacia, dá vida, fortalece.
Essa é a linguagem do cristão que vive tanto mais quanto mais for capaz de fazer viver, de oferecer vida, de ser verdade, bondade, beleza oferecidas.