Paulo, um lúcido

Celebramos a lucidez de Paulo,
e nela, a nossa.
Paulo nasce judeu e morre judeu,
o que mudou foi a forma de ver:
de gente a perseguir, a irmãos;
de gente desordeira, impura e rebelde, a amados;
de nada a tudo, a membros de um corpo que é o corpo do próprio Deus.
Paulo, agora cheio do Espírito Santo,
do sopro protagonista do livro dos Actos dos Apóstolos, do motor e agente no mundo,
faz-se alimento daqueles que devorava.
Essa é a Páscoa que nos espera e que desejamos ardentemente:
partilhar a vida como quem rasga e oferece pão.