“Se és o Messias diz!”
Esta exigência parece silenciar e desfocar a presença de Deus.
Desde que a obra da criação ficou nas nossas mãos,
desde que a Igreja nos ficou entregue – tema central da obra “Actos dos Apóstolos” -,
desde que somos deuses – como lembra o salmo 82 -,
Deus vive connosco como um amante ausente…
Tal como os amantes que se buscam, que se conhecem,
que confiam, que aceitam, que se dão,
assim com Deus, assim com o nosso “dono”, assim com o nosso Senhor, assim com Jesus.
Não quero que digas que és o Messias.
Não quero que digas que és Deus.
Permite, antes, que te encontre por detrás de tudo,
não permitas que me afaste de ti.
Tu que me conheces desde sempre e para sempre
ensina-me a conhecer-te melhor
e a reconhecer-te em todos os meus semelhantes.