como se todo o mundo fosse periferia

Paulo é desprezado, apedrejado e “morto” no centro, na cidade.
Fora da cidade, a periferia, a fronteira,
apresenta-se como o lugar do cuidado, da saúde, da vida dedicada,
porque no limite saboreamos a semelhança.

O “sofrer muito” de que fala Paulo – a ponto de morrer – passou,
e passa, por trazer para o centro o que é próprio da periferia:
mais pontes que fronteiras,
mais cuidado e dedicação que cálculos e esquemas.

É essa paz que falta construir,
“sem vencedores nem vencidos”,
feita de pontes e laços de irmãos.

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