O nome Yahweh-Salva – Yeshua, Jesus – ilumina o olhar,
deixa ver, coloca de pé, põe a caminho, “abre o jogo”, revela o que falta ver.
Naquele judeu marginal, camponês, rabino na Galileia, vemos o que faltava ver-se:
Yahweh salva!
Em “Josué” acenaram-nos dizendo “O-Eterno-Salva”, e a salvação de que falávamos era a chegada a uma meta no fim de um grande caminho, era a entrada num sonho já sem sono…
Na vida de Yeshua acrescenta-se um monossílabo:
“Yahweh Só Salva”, só sabe salvar, só pode salvar.
João dirá que Deus é Amor
conduzindo-nos pela mão a acreditar num Deus que só sabe amar, que só pode amar.
Esse Yahweh, é como uma rede que não pode romper-se.
Onde cabe a diversidade toda, onde ninguém se sente de fora.
“tendes alguma coisa que se coma?” responderam-lhe: “não”
Aquele que rasgou um pão, deixando rasgar a vida,
para que o sentido fosse o dom de si como alimento, e não o “safar-se”,
encontra “os rapazes” sem alimento, sem nada para oferecer…
O Yahweh-Que-Só-Salva, sugerindo nova pesca,
oferece tudo e lembra que o alimento são todos!
A salvação, o sentido da vida em cheio, está em ser-se alimento;
e isso todos podem ser, todos os protagonistas de tanta diversidade…
Há uma Páscoa que todos desejamos ardentemente comer:
aquela em que todos somos alimento de todos;
já sem predadores, antes nas 153 espécies de cuidadores.
[a propósito de actos dos apóstolos 4 e joão 21]