O embaraçoso diálogo entre Jesus e Pedro é revelador da relação entre
a verdade da nossa relação com Deus
e a relação de cuidado com o nosso semelhante.
O que dizemos a Deus – como o vemos a ele –
e o que estamos dispostos a escutar dele – como ele nos vê a nós –
projecta-se, revela-se na nossa relação com o próximo, com o semelhante;
relação que se inspira sempre na vida, no dom, na morte de Jesus,
como quem está disposto a “estender as mãos”, a oferecer-se.
A quem está disposto a ser dom Jesus acrescenta:
“segue-me”.
[a propósito de Actos dos Apóstolos 25,13-21 e João 21,15-19]