dos homens e dos deuses

No texto de “Actos dos Apóstolos” lemos o grande projecto da vida de Paulo,

a sua vocação de dirigir-se a improváveis.
“Assim como deste testemunho em Jerusalém – na maior cidade dos deuses –
darás em Roma – na maior cidade dos homens”.
Poder-se-ia concluir que esta é também a missão do cristão,
esta é também a missão da Igreja:
amar Deus a ponto de dialogar com ele e de revelá-lo aos outros,
e amar os outros a ponto de dialogar com eles e apresentá-los a Deus;
sem condenações, sem juízos,
sem militâncias que matam o diálogo e silenciam os outros
(como entre fariseus e saduceus).
Antes, com palavras-ponte, com gestos-ponte, que construam unidade entre semelhantes,
que construam unidade entre humanos – condição que o próprio Deus quis assumir para si -;
palavras-ponte e gestos-ponte que revelem a “glória de Deus”,
que nos revelem com vontade de viver
e com sede daquele que nos desafia a ampliar a nossa vida
em cada dia,
em cada Páscoa.
[a propósito de Actos dos Apóstolos 22 e João 17]

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