Lembrando Tiago e Filipe
– Tiago, um íntimo que os textos nos habituaram a ter sempre presente -,
demoro-me em Filipe porque se apresenta como um explorador, um “buscador”,
rodeado de amigos exploradores também – como Nicodemos…
João aproxima-nos de Filipe,
conduz-nos pela mão a que nos identifiquemos com ele, com a sua busca.
Buscamos o Pai, a fonte da nossa semelhança, da nossa unidade,
a fonte do amor que gera vida,
a fonte do dom de si.
Revelamos o Pai quando mergulhamos na vida de Jesus,
revelamos o Pai quando mergulhamos na vida de Jesus-Caminho: quando nos vemos inacabados,
revelamos o Pai quando mergulhamos na vida de Jesus-Verdade: quando a nossa nudez é ponte,
revelamos o Pai quando mergulhamos na vida de Jesus-Vida: quando nos sentimos feitos por muitos e feitos para muitos.